Análise d'O Homem de Aço

Deixei para ver quase que de última hora o novo Super-homem (Man of Steel) e deveria nem ter ido. Desde que anunciaram Henry Cavill como o escolhido para o papel, comecei a duvidar do que seria “O Homem de Aço”. Fazia tempo que eu não tinha essa sensação de tempo perdido.

O filme não poderia ser tão decepcionante quanto eu esperava. É verdade que o melhor filme da série Superman (1978), de Richard Donner, continua a ser até agora indiscutivelmente o melhor de todos.

Também não tinha uma direção de arte brilhante e o planeta também era brega, mas Marlon Brando, mesmo com preguiça e descaso é infinitamente melhor do que Russell Crowe que faz o pai, Jor El, certamente hoje em dia, o pior ator em ação no cinema. Devia ir direto para o elenco de “Os Mercenários 3”!

Deu saudades de Christopher Reeve, da trilha sonora de John Williams, porque a de Hans Zimmer é imemorável neste novo filme.

Pra mim que sou cada vez mais louco por efeitos especiais, vale a pena ver o filme. Mas, o ator – que já foi rejeitado para tudo quanto é papel importante –, é péssimo! Sem expressão, sem vida, sem nada.

Amy adams – que sempre surpreende –, nos dá sua pior interpretação, e também a pior Lois Lane que os fãs do super-herói já viram.

A critica mundial não gostou, mas o público parece ter gostado. Até hoje o filme já arrecadou US$644 milhões em todo o mundo. Nada mal para um filme que custou $225 milhões.

Ficha Técnica:
Título: O Homem de Aço (Man of Steel)
Direção: Zack Snyder
Estúdio: Warner. EUA, 13.
Duração: 143 min.
Roteiro: David S. Goyer (os 3 Batmans, o novo Godzila).
Atores: Henry Cavill, Amy Adams, Michael Shannon, Laurence Fishburne, Kevin Costner, Diane Lane, Russell  Crowe, Christopher Meloni, Antje Traue.


Sobre o Autor:
Lindenberg Gomes tem 32 anos. É empreendedor nato e trabalhou como Engenheiro Apícola no Havaí. Atualmente é Tosador e Proprietário da Empresa Pet Go – Atendimento em domicílio para cães e gatos. Amante de cinema desde que... Viu que Sérgio Malandro não era engraçado em Lua de Cristal (1990).

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