Bullying: seu ambiente de trabalho é profissional?

Ambiente de trabalho é um local onde todos deveriam ser profissionais, trabalhar em equipe sem diferenças. Esta consciência deve partir não somente do funcionário, mas acima de tudo dos chefes, superiores.

No entanto, o que fazer quando comportamentos humilhantes e constrangedores se repetem durante a jornada de trabalho?

O primeiro passo é saber de onde vem as agressões, de funcionários ou superiores.

É muito comum em relações hierárquicas autoritárias, em que o superior desestabiliza a relação da vítima com o ambiente, através de críticas, gritos, piadas e até mesmo exclusão das atividades diárias e tratamento diferenciado dos demais. Tantos constrangimentos, normalmente, diante de outros funcionários, causam problemas como: stress, baixa autoestima, fobias, insônia, depressão, problemas musculares e digestivos. 

Existem casos em que o chefe pratica o bullying com a intenção de criar sentimento de impotência e falta de dignidade, para forçar o funcionário a desistir do emprego. 

Quando o agressor é um funcionário pode ser por motivos como religião, forma de vestir, deficiência física, para se impor diante de um novo integrante, etc. Ou por um motivo um tanto distinto, não muito comum: o agressor tem medo do alvo, e este não percebe, pois as atitudes são feitas através de críticas e ações a portas fechadas. 

A vítima, ao confirmar que está sofrendo bullying deve se conter e reconhecer que não é a causadora do problema, pois este tem a ver com controle e poder. A partir daí anotar as formas de bullying (o que foi dito, feito, por quem, quando, onde, quem estava presente) e guardar cópias de todo tipo de provas. 

Tão importante quanto as provas, tenha uma testemunha, afinal o agressor vai negar e até mesmo reverter a situação, mas escolha a pessoa certa, pois alguns se calam por medo e outros, apesar de não se manifestarem, podem ser conscientemente coniventes.


Sobre a Autora:
Giselli Pimentel tem 34 anos, Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Produção Editorial pela Universidade Anhembi Morumbi-SP. Atua como diagramadora de livros e tabloides, também como revisora de textos. Não é aquela que carrega sempre um livro na bolsa, mas tem grande apreço pela nossa gramática e valoriza a importância de conhecer suas regras; o mínimo.

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